No caso, a matéria foca o universo dos personagens do folclore e dos contos de fadas infantis, com a colaboração do psicanalista Mário Corso como entrevistado.
E como diz o título, o Saci é um dos maiores afetados nessa onda da adaptações do que é considerado ofensivo, feio ou de mal exemplo, pois vem perdendo destaque e características, sendo a mais notável – vejam só –, o seu inseparável cachimbo. A associação negativa da imagem do cachimbo é mais em função do uso do arremedo chamado "cachimbo de crack" do que com nosso tradicional companheiro fumacento, embora ele também esteja na lista negra, por conta da associação com o tabagismo, e, por conseqüência, com o cigarro, o que é um equívoco.
Infelizmente esse movimento é global, não se restringindo apenas ao Brasil, e o rumo também é o mesmo, à uma sociedade pasteurizada, onde a exclusão de temas polêmicos é só o começo.
O cenário futuro que se desenha, caso essa tendência evolua e se estabeleça, é de um mundo no mínimo chato, sem contraste e diferenças, podendo evoluir também para uma sociedade opressora e totalitária, num cenário mais sinistro. Não concordar já é alguma coisa, então discordemos, sempre que possível.
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